A soberba, o poder, o dinheiro

 Por Nilson Ericeira

A soberba, o poder, o
dinheiro

Não há falta de pessoas
quando s
e tem poder, dinheiro e influência política. Pode-se, porém, não se ter
amigo. Pois nem todos que rodeiam a ‘casa grande’ fazem parte do nosso ciclo de
amizade, confiança e amor, o concebido e permitido devido amor ao próximo. Uma
vez que quem se acostuma a de alguma forma a servir o outro, mesmo sabendo ser
um ser inescrupuloso, passa também a encontrar virtudes na podridão de que
exala do criador.

O interesse material faz
latrina se transforma em fábrica de perfumes! Mas nem tudo passa batido ao
ouvidos, olhos e percepção de alguns.

Assim, criaturas e
criadores seguem semeando as sementes da maldade sem se importarem com a dor
alheia, com o desalento causado e, muito menos ainda, com a solidão social de
que patrocinam. Isto pode ser tudo, menos amor ao próximo ou mesmo
comprometimento político e social.

Vestir-se é completamente
diferente de vtravestir-se…

Dizem que chegará o dia do
arrependimento! Mas que bom que fulano se arrependeu das maldades que promovera
enquanto força cerebral teve! Mas qual mesma a vantagem disto se patrocinou a
miséria de muitos e, quando lhes devolveu uma pequena fatia do bolo que havia
tirado, e devolveu-lhes fazendo caridades! O mundo se deslocou de mim ou sou um
sem chão no mundo!

Fazia alguns dias que não
produzia um texto – não por falta de assunto, isto no Brasil abunda, mas por
falta de concentração, ausência de tempo e coisas alheias à minha vontade.
Contudo, agora retomo para o que mais gosto de fazer: ler e escrever.

O espelho do opressor só reflete
a si reflete, pois da natureza dos seus atos e para sempre manter em sua volta
os seus auxiliares que são igualmente responsáveis pela miséria alheia.

Pensemos: a política leva
ao poder, o poder chama dinheiro, o dinheiro faz aumentar o patrimônio e o
exercício do poder faz com que o detentor provisório se imagine vitalício no
cargo.

Pensemos mais: nem tudo é
para sempre.