Uns ciclos de amar
Não é por acaso
Não foi coindêcia
Nunca foi ocaso
O caso se tornou
Um caso de amor
Assim é o meu sol de todos os dias
Mas há manhãs e tardezinhas que ele não vem
Mas a chuva como se fossem lágrimas de saudade
Ah bate-me uma saudade!
Com uns pedidos:
Volte! Venha! Retorne…
De braços abertos, coração receptivo…
Em notas, notas de amor
Mas agora vejo que a luz do sol já se encobre
Recolherei a saudade, secarei as lágrimas
Só pra que noutros dias este ciclo se refaça, renove-me
E me encha de esperança novamente
Assim ‘saco’ das sementes
E, no meu coração, semeios…
Nilson Ericeira
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