Em
movimento, e inércia.
Palavras
frias, herméticas.
Sombrias,
apaixonantes.
Palavras
feitas, por fazer, construir, sentir.
Palavras
textos, mundos.
Palavras
significantes, audíveis, infinitas, desejos.
Palavras
santas, malditas, faladas, susurros, que omitem.
Palavras
amenas, de amor, salgadas.
Palavras
mortas, despedidas.
Palavras
presas, inexplicáveis.
Sonolentas,
fim de tarde, paisagem, ocaso.
Palavras
de fonte, dicionárias, significantes, da fonte.
Palavras
presas, solidão.
Ventos,
tempos, manhãs, dias…
Palavras
sentidas, mudas, transpiração…
Aquelas
que definem, dizem, traduzem…
Estas
que me tomam.
Tornam-me
ilha, saudade.
Letras,
signos, rabiscos, sons, formações, sintaxes.
Vidas…
Palavras
vivas que vão.
Que
chegam, reproduzem.
Palavras
mortas: ignorantes, desiguais, pornofônicas.
Palavras
minhas, pequenas.
Palavra
dela: amor.
Nilson
Ericeira
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