Grafismo interior

Hoje
resolvi gravitar meu ser

Pintei
minhas paredes e preparei a tinta

Busquei
traços da minha vida

Vi
personagens, sombras e juventude

Misturei
sentidos, pus o sol, a lua, o céu

Pus-me
em panaceia

Misturei
as tintas do meu ser e percepção


estavam os muros do mundo

Pedi
paz e muito mais:

eu
participei, gritei e influenciei

Combati
o bom combate

Não
esmoreci, pois de mesmo sol,

sequei
a tinta em ‘grafitagens’

Da
mesma lua, pus a lua

Do
mesmo céu, estrelas

E
num pedacinho de mim, você

Abrir
as minhas portas e janelas para efusivamente viver o amor

Andei
pelos caminhos que eu mesmo tracei

E
não sobraram tintas

 Nilson
Ericeira