Crava
do peito
Não grava
no meu peito a injustiça
A
falta de amor
Desamor
Desumanidade
Maldade
A
exclusão
Ausência
de empatia no coração
Pois
disso não se alimenta uma Nação
Crava
forte
Crava
sangria
Crava
faca de lumes
De
gumes
Então,
grava no peito pobre
Grava
neste coração desnudado
Mas
clava o amor no meu coração
E
o amor a um irmão
Crava
a trava da morte
Mas
clava a vida em quanto for
O
meu parido de amor
Então,
também clave o abraço
‘Entrelaços’
Então
se der, grave assim
O
amor, o amor que você tem por mim
Pois
há muito já cravei
Até
guardei dentro de mim
O
teu amor que guardei
Ericeira
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