Sede de quê?

Sede
saciada,

feridas
saradas,

cicatrizes
que a vida me fez

Mas
hoje eu me vestir de mim mesmo

Joguei
fora preconceitos

Despi-me
da minha própria ignorância

E
reconheci meus erros

Redime-me
com a minha consciência

Escutei
a voz do eu coração

Retrabalhei
objetivos

Tracei
metas

Andei
por vários caminhos

Mostrei-me
empático

Não
discriminei

Não
fiz festa a hipócritas

Não
aplaudir mentirosos

Neguei
quem nega a vida

Abominei
a ignorância

Não
prolatei sentenças

Dei
luz à minha caverna

E
sair…

Luz!
Espectros!

Assim,
bebi na fonte

E,
ainda, sobraram-me vestes

Por
isso, externei o meu amor por ti

Senti-me
colorido com cores e tons

E
assim pus meu céu estrelado

Meu
sol iluminado

Minha
lua defronte

E
aquarelas…

Agora,
sei que os homens mudam

Basta
que se permitam

Pois
o obscurantismo cega

A
ignorância mata

   Nilson
Ericeira