Pegar
o Sol com as mãos.
Pegar
na luz, ser oásis e deserto.
Ser
do ser e o coração.
Ser
a guerra, ser de piedade, ser de Paz.
Ser
do mundo, ser justo na falação.
Roubar
o beijo.
Matar a sede de saudades.
Escolher
inteiro e o todo.
Cortejar
a luz, amar amante sua.
Criar
musas da imaginação.
Tocar
nos seios, abrigar no corpo, e nu coração.
Contemplar
mulheres de sua paixão.
Vislumbrar
possíveis, impossíveis, imaginários sonhos.
Ser
o concreto e o enigma.
A
tardezinha e o amanhecer, Sol em pino e ao escurecer.
Ser
a asa, ser o voo.
Ser
chegada e partida, do coração.
Ser
o silêncio e unção.
Ser
demônio, uns anjos e salvação.
A
irreverência e toda oração.
O
hino, o grito, arrebatação.
Pegar
o céu com as mãos.
Encostar-se
no dedo de Deus.
Amar
o homem são.
Pedir
proteção a um irmão.
Ver-se
feliz na sua nação.
Subir
as escadas da salvação.
Alcançar
amor, desejos, sedução.
Louvar
a vida, dividir o pão.
Esperar,
esperançar-se do amor dela.
Olhar
da sua janela o mundo.
Imaginar
cenários, criar mundo da imaginação.
Ser
solidário, amar seu irmão.
Sê-de
de vida.
Sede
de água pra saciar um coração.
Sede
bandeiras, ser a luta e a aclamação.
Ser
de saga, ser os pés e o corpo,
a
cabeça da salvação.
Ericeira
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