A-cena…

Um
dia surgiu na minha vida uma fagulha de esperança.

Igual
a uma alma vagante mesmo em um ser tão distante.

Surgiu
como um raio de sol, uma luz, um sinal.

Em
miragem e em sinais de espera, e de esperança.

Eu
me prometi aceitar amor, perseverança.

E
me fez caminhar por muitos caminhos.

Conhecer
a muitos lugares.

Navegar
por tantos mares.

Aspirar
tanto ar.

Um
dia de luz ela me apareceu.

Sorriu
pra mim e sumiu!

Tudo
foi tão rápido que nem deu tempo de despedir.

Eu
queria pelo menos um sinal.

Uma
nova aparição desse anjo bom em meu coração.

Novamente
esse amor apareceu.

Encheu
meu coração de ternura.

Eu
nem me contive e renovei amor em mim.

Veio-me
a cena, a mesma cena da flor de açucena.

Dispus-me
a contemplar amor naquela noite serena.

Despejei
em mim todo amor e desejo.

O
amor de amar alguém assim e desse jeito.

A
fagulha de esperança acendeu em mim amor verdadeiro.

Uma
luz de candeeiro, um amor tão verdadeiro.

Uma
alma vagante de um amor tão constante.

Mas
eu não vou abdicar de mim.

Negar
essa essência de amor e morrer todos os dias.

Pelo
contrário, serei luz, sentimento, amor e poesia.

Pra
receber você no amor todos os dias.

 Nilson
Ericeira