Não me
abandonem
Sou
gente
Gente
Humana
Não me
neguem saúde
Pois eu
sou humano
Sinto
dores
Tenho
febres
Passo
fomes
Falta-me
justiça
Amor e
solidariedade
Roubam
até a nossa dignidade
Antes de
vocês
Eu aqui
há muito estava
Não tome
o meu chão
Não
matem os meus bichos
Não
derrubem os meus jardins
Não
queime as minhas flores
Não nos
intoxiquem
Não
encham de cinza o meu café
Não
neguem o meu direito à vida!
Se o meu
coração sangra
Se sinto
sede no meio do rio
Se a
minha água avermelhou
E se
definho
A culpa
é de quem não me respeita
Eu sou
gente
Tratam-me
como indigente
Agora,
vivo amedrontado
Pois a
tua ganância tem me tirado a paz
Ericeira
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