Ser reflexivo, ser biruta!

Aqui
recluso em meio a uma forte gripe que, para minha tristeza, tirou-me da minha
oficina diária, dou luz a um texto sem gosto, sem ânimo, taciturno, de corpo
mole e febril, mas feito pelos dígitos e mente, aliás, este deverá sempre
comandar àqueles, pois se assim não o for, incorreremos em atos inconsequentes.

Acho
que o cérebro não pode ser deslocado aos pés e muito menos ainda às mãos!
Aliás, saber e reconhecer da existência de um centro reflexivo é salutar para a
vida inteira.

Com
o tempo, aprendemos a dá valor as coisas que ‘temos’ que, antes nem tínhamos com
tanto valor. É que, geralmente, quando estamos vivendo àqueles momentos, não
nos colocamos no centro e, às vezes, nem na periferia.

Deve
ser muito ruim ser um ser biruta!

É
que todos, com a devida proporção, somos vaidosos e estéticos. Gostamos de nós
mesmos da forma que somos e não estabelecemos reflexões, principalmente com o
que emana de nós.

Certamente,
nesse período, fizemos ou realizamos coisas certas e erradas, assim estamos absolvidos
pelo tempo quando não tivemos a intenção de errar, principalmente com os
outros. Quando acertamos e, esse acerto tem a ver com os outros, que bom
apontamos caminhos, facilitamos o caminhar…

A
vida é cheia disso, momentos estamos bem, em outros nem tanto assim. Contexto
em que muitos também contribuem para a nossa formação e tomada de medidas. Pelo
menos comigo foi assim, e conheço pessoas que agiram e agem do mesmo modo.

O
melhor de tudo isso é contribuir com mais pessoas possíveis, não por que amanhã
certamente teremos o prazer de ser reconhecidos, mas por que agimos com o múnus
de ser humano.

Ajudar
os outros não impõe bens materiais, mas atenção, compartilhamento de ações e ideias
e, fundamentalmente, solidariedade.

Inevitavelmente
as pessoas passam e ficam, as coisas passam e algumas ficam por um tempo, pois
partes do cenário. Mas o sentimento fica para sempre e as pessoas que amamos,
do mesmo modo. Por isso é que é muito bom mantermos boas relações.