O
poeta pensou, refletiu, acudiu
O
mágico simbolizou, aparições!
O
escrevente divagou, rabiscou
O
ilusionista fez do papel um lenço
No
poeta, lágrimas rolaram, secara, esvaíram
O
artista transformou água em fogo
O
artista dos artistas deu-lhes em poemas
Assim
digladiaram, interagiram, silenciaram
O
rio correu…
A
água fluiu…
O
céu de estrelas escureceu
O
dia!
O
sol, a luz, o calor
A
chuva o frio, o tempo
Tudo
foi posto em obra
Assim
fazem-se os dias
Assim
fazem-se as noites
No
paraíso, a mulher, o homem
A
ilusão, o amor, o coração
O
poeta pois o pecado, a carne
O
ilusionista a beleza carnal
O
drácula, o vampiro, o cão, o caldeirão
A
magia se pôs em panaceia
O
poema em efusões
Juntaram-se
na unidade da matéria
E
seguem tecendo a vida real e a fictícia
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