Versei
meu coração em prosas
Iludi-me
por amar demais
Assim
não contemporizei meus versos
E
declarei amor incontido
Por
ela, menina ainda, com jeito de flor
Sim,
a flor do meu amor mais expressivo
E
é do amor dela que vivo
Pois
dela tira o meu sal de amar e néctar da vida
Por
isso vivo a versar versos por vezes incompreendidos
Mas
feito de amor vivido
Tanto
é que do meu ser sai ensaios poéticos que nem me dou conta
Porém
sei que é do amor que vivo
Ah
quem me dera saber e poder fazer todos os teus desejos
Nem
tergiversaria e só para ti viveria
Mas
ainda que eu me meta a entender os porquês da vida
Sei
que é só uma ilusão viver a esticar linhas
Pois
sei que a vida é feita de fios…
E
no tecido há os que nunca se encontra
Nem
mesmo em cruzamentos incompletos
Como
é caso de versos lúdicos de alguém que dedica a ti
Porém,
sei que por mais que não te chame atenção em letras minhas
Sei
que sabes que meus poemas são teus
Muito
mais, são fontes do meu coração
Ericeira
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