Enxergar os outros da mesma forma que enxergamos um irmão

As relações humanas fazem com que
nos descubramos e enxerguemos os nossos semelhantes.

Quando não nos importamos com a dor
alheia é porque já somos ilhas, pessoas estéreis que se regozijam mais com a
matéria que com o ser. Mas há quem se regozije de não ter amigos e não formar
correntes humanas.

A vida impõe relações humanas e com
elas que tecemos os tecidos da vida. Isolar-se é um dos primeiros sintomas da
solidão. Precisamos das pessoas e sentimos falta delas e, com o tempo, vamos
ampliando, criando, descobrindo e redescobrindo novos valores. Portanto, não se
importar com os outros é se perder nos seus próprios caminhos…

Quando alguém se aproxima de nós nem
sempre vem sub-reptício que há outros interesses, precisamos maturar as
relações sem nos precipitarmos em tirar conclusões. As ações e os fatos não nos
permitem conjecturar ou prejulgamentos. Olhar para as outras pessoas faz parte
do espectro da vida e precisamos banir ou mesmo nos curarmos do egoísmo que, em
forma de centelha, acende em nós.

Há pessoas muito importantes em
nossas vidas e, necessariamente, não precisam ser nossos parentes. Mas que
coincidência que gostamos de sentir. Todos temos bons amigos e, nem sempre, são
nossos parentes. Isto faz parte da teia de relações que fazemos e no que
dispomos nas nossas relações.

Atenção, solidariedade,
companheirismo, respeito e amor são imprescindíveis nas relações. Apartar-se
dos outros é apartar-se de si mesmo, pois ninguém gosta de viver sozinho. No
que queremos aparentar, nem sempre é realmente o que sentimos.

Portanto, aceitem sempre o meu
abraço.