deparamos com determinada situações em que os agentes acreditam que as suas
bestialidades também nos comportam ou nos convencem. Uma vez ou outra nos
deparamos com gente assim que, embora inteligente e supostamente articulada,
têm-nos na forma de uns tolos!
Falam de suas
intenções, mas resguardam as subliminares, ou seja, no que querem tirar
proveitos e por que querem tirar proveitos.
Fazer-se de tolos
para comer o bocado alheio é essa uma das táticas de pessoas oportunistas. Seus
conchavos e articulações vão muito além do que uma mente desavisada possa crer
ou mesmo entender.
Por vezes nos
sentimos uns incautos de velhacos…
Pois as velhas
táticas se renovam na l
ábia dos sabidos, deixando muita gente sábia a ver
navios. Óbvio que há os que se sujeitam com sobejo e de tudo fazem para se
fazerem representar em meio ao poder.
A dissimulação mais
grave que os nossos olhos e sentidos têm alcançado, na minha modéstia opinião,
é a que é ancorada com o discurso do sagrado. Vi muita ‘gente boa’ se
lambuzando nas suas asneiras mal compreendidas e, algumas vezes, até tirada
ipsis lítteris do texto sagrado.
Mas não tem pecado em
converter as suas conveniências o que está disforme da realidade! Ou seja,
tirar a semântica do seu real sentido para aplicá-la com o que lhe convém.
Práticas assim certamente
não passarão.
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