Quase a metade do nada

Quase a metade do nada,
uso desta expressão para subjetivar relação que passam ao longe de minhas
pretensões e, ao mesmo tempo, fazer ilações acerca de determinados
comportamentos.

Infelizmente, existem
algumas pessoas que se dão bem na vida praticando o que aprenderam bajulando e
se fazendo necessárias. Contexto em que interagiram ensinando e aprendendo. Mas
não para só aí, do mesmo modo, entregam os seus colegas, criam situações,
recheiam suas mentiras para que se pareçam muito mais com a verdade (a
originalidade da mentira), a ponto de prejudicarem outras pessoas.

Do mesmo modo que não é
errôneo afirmar que existem vetores e hospedeiros numa relação que pretendem
promíscua e comensal.  O pior disso é que
dificilmente encontram resistência sobre o menu apresentado. O poder é
fascinante, não! Que o digam alguns répteis que rastejam na casa grande.

Tudo pelo poder, para o
poder e, quanto mais necessário, melhor é.

Assim se constroem a vigas
podres de relações cuja base é a mentira e a conveniência.

É que temos assistido a
espetáculos da vida real em cenas de hipocrisia a deixar boquiabertos quaisquer
artistas. Que cenas! Qual será o próximo capítulo?

Fazem um serviço completo
e, se possível, rastejam, mas não se dão por satisfeitos. Inovam.

Se você nunca se deparou
com ninguém assim, considere-se um privilegiado, pois vírus existem no ar,
bactérias patogênicas proliferam em quase todos os ambientes.

Infelizmente, redundâncias
a serem desconsideradas, habitamos num mundo de pessoas boas e ruins.