Fazer, fazer-se, refazer-se

Fazer, fazer-se, refazer-se
Observando os passantes
Ações, aspirações, desejos
Objetos estéreis 
Animais, coisas, bichos, homens.. 
Assim vou me compondo com um pouco de cada um
Alienígena de mim mesmo
Tenho faces
Enquanto uma sorrir, a outra sangra
Sou um grão no universo
Mas ainda  assim, imponho-me
Em letras…
Que se mistura à
minha panaceia
Por vezes me abalo com o lixo que os homens derramam em toxinas
Assassinos de si mesmos!
Então, hão de convir que me falta tudo
Inclusive conviver comigo mesmo
É que a seara da vida é o amor
Mas optam pelo amor
Nilson Ericeira