As eleições no Brasil e o discurso da desordem

Até parece que na
democracia quem ganha à eleição não leva! Ou mesmo que eleição honesta é só àquela
que a mim beneficia!

Ora, pois, se eu ganho e
assumo, há erros, mas fui beneficiado pela consagração nas urnas eletrônicas,
então, sou tão honesto que as mesmas urnas que eu acuso de fraudulentas, sem
provas, diga-se de passagem, são as que me consagram. Mas se eu não tenho a
maioria dos votos, é porque há fraudes.

Isto não passa de retórica
para justificar más intenções de quem, desde sempre, não respeita as pessoas, imaginem
se vai respeitar a República.

Faz parte da tática da
desordem a criação de fatos, pois mesmo que inexistentes, encontram seus
reprodutores e, pior que isso, os que acreditam.

Nunca antes tínhamos
vivido um período de tanta falta de respeito e esculhambação, mas pelo
resultado do primeiro turno, há os que acreditam e seguem fielmente.

Tomara que esta desordem
seja desm
ontada por meio do voto livre e democrático. Esta é a única saída.