Minha
pátria amada ferida
Magoada
e atolada em sangue, cinismo e falácias
Minha
pátria arde e asneiras, tolices e invencionices
Mas
há os que sustentam da forma que se apresenta
Enquanto
seres humanos são pilhados
Até
parece que não temos sentimentos
E
que o que nos une é a maledicência
Ah
minha pátria amada
Agora
te querem armada
Cada
um de nós podemos ter armas!
Isso
é fogo, é pouco!
Precisamos
de segurança de ti derivante
Não
quero me atolar no sangue irascível dos que te governam
Minha
pátria amarga
Quem
me dera te ver como antes
No
tempo em que não no travestíamos de salvadores
E
nem precisávamos passar por tantas dores
Eu
sei que és tu Brasil
Pátria
de tantos mil, agora de palavrões
Chavões,
em que o vazio se une ao fútil
Oh
minha pátria porque te sangram
Por
que não te respeitam e por que te usam
Minha
pátria amada, amarga e sangrenta
Mas
fique esperta, pois nem todos corroboram com descasos
Tudo
na vida tem prazo, tudo passa
Tomara
que consigamos sarar de nossas feridas
E
possamos seguir te amando e te enaltecendo
Do
contrário, imundos assistirão ao teu enterro
Nilson
Ericeira
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Falas e falácias