Não conhecemos as pessoas, por vezes o subliminar revela o caráter

Onde
a estética e a aparência cederem espaço ao amor nada se completará, pois nenhum
ciclo se fará. Levando em consideração que a aparência só sobrevive por certo
tempo, pois nasce quebrada, dividida que é, só divide.

Não
sei por que algumas pessoas aparentam tão bem ao ponto de construírem uma carapaça
entre o que é verdadeiro e o que é de fato. E, dessa ou de outras maneiras,
escodem tão bem o que se passa?

Uma
espécie de embalagem! O produto, ah o produto!

Por
que, de igual modo, fazem tanta questão de fazer passar o equilíbrio, a
racionalidade, a consciência crítica, o bem-estar principalmente quando
interessa muito mais aos expectadores que a si mesma?

Veja-se
numa alegoria, ou melhor, fantasia. Fantasiosa que é a sua vida fora das câmaras
humanas.

Os
olhos humanos veem o mundo… Da mesma forma que obscurecem determinadas situações
ao sabor da conveniência.

E,
ainda, eu pendo que entre ser prisioneiro, mas com irrigada estética, deve-se
viver com menos, mas com muito mais. Pois o ser que se aprisiona com
satisfações extemporâneas aos amigos e a sociedade, a sua felicidade nunca terá
asas.  Por quê?

Esses
porquês da convivência humana sempre nos cercarão…

Não
me vejo como um bom e nem mediano conselheiro e muito menos ainda como alguém
capaz de entrar na cognição, na intenção e/ou subterfúgios de ninguém, mas porque
estudo, observo comportamentos, sou vítima e algoz ao mesmo tempo de uma sociedade
extremamente conflituosa em que deveríamos, ou pelo menos nos esforçar, a entender
as pessoas  procurando sempre nos
compreender.

Não
escrevo da forma quem já sabe, mas como quem aprende o tempo todo. Do mesmo
modo que não sou afeito a clichês, não tenho a mínima pretensão de ser melhor
em nada, ocupar lugar de destaque, ser notado ou elevado. Apenas e tão somente
quero deixar as minhas impressões de mundo para as pessoas que se interessarem.
Do contrário, não escreveria e muito menos, publicaria.