Unção e amor

Unção e amor
De nada adianta o sorriso largo se o coração  não sente
 Não adianta o corpo presente se o espírito vaga
Assim não vale a pena o beijo ‘doce’ se não há essências
Não adianta a firmeza da voz se não há correspondência com o que sente
O que diz: o dito pelo não  dito
Nada adianta quando não se faz com amor
Até e principalmente a palavra do altíssimo vira palavras ao vento
Quando ditas e enfeitadas – deformadas – por hipócritas 
O que nos vale a pena todos sabemos 
Mas nem sempre queremos fazer
E para tudo temos que sentir primeiro no coração 
Pois senão, alegorias…
Nilson Ericeira