Aqui,
mais uma vez, expresso minha opinião sem a mínima pretensão de ser uma verdade
absoluta. Portanto, se tem uma coisa que sei é que não sei.
Há
muito estudo a Língua Portuguesa, especificamente a gramática técnica, mas
tenho muitas dificuldades. Isto nem precisava expressar, pois todos ou quase
todos percebem. Mas me imagino cometendo muitos ‘gramaticídios’, silabadas ou
como queiram nomear. Porém tenho absoluta certeza que o que mais interessa à
sociedade é saber se comunicar. E uma boa comunicação requer principalmente que
os interlocutores se compreendam!
Em
se tratando de colocações na fala e n
a escrita eu lembro que quando estava no
trabalho na Seduc, lá pelos anos 80, eu era muito criticado pelos que ‘sabiam
mais’. Palavras partitivas, regências nominal e verbal, grafia, pronúncia,
enfim… Da minha parte uma verdadeira ausência de conhecimentos! Do outro
lado, graças a Deus, encontrei pessoas sedentas a me corrigirem. Confesso que
me doía muito, mas abstrair as críticas na forma de ensinamentos e desafios,
pois até para corrigir do que se pensa saber, precisamos ter modos.
Entendo
que quase todos já passamos por isso.
É
preciso saber transformar a ambiência, por isso que precisamos ser diferentes.
Eis
que, para a minha alegria e contemplação,
convidei uma das pessoas que mais me incentivara para ser a minha
madrinha de formatura no Curso de Comunicação. Lembro-me de quando fui aprovado
no vestibular quando Maria Sabina Machado de Carvalho (de saudosa memória),
umas das mais brilhantes servidoras da Educação institucional do nosso Estado,
exclamou: “olha agora a tua responsabilidade aumenta, pois tu vais ser um
jornalista”! Também glorifico pela existência dela na minha vida.
Eu
acho que entendi perfeitamente o que ela sempre me dizia…
Acho,
que apesar da minha insipiência, tudo valeu muito a pena. Não porque me julgue
conhecedor de absolutamente nada, mas principalmente por ter me colocado no
mundo do conhecimento. Disto eu dou glória a Deus, mas a nenhum mito
substabelecido por ‘líder ou religião’ que definhem na hipocrisia.
Neste
contexto, é muito importante analisarmos valores: quais pregamos e difundimos
com os das pessoas que admiramos. Ainda há tempo, apesar do prejuízo humano e
da ferida aberta na dignidade humana.
O
importante é sabermos nos comunicar, pois nem todos somos obrigados ou
propícios e vocacionados a estudar a Língua Portuguesa, precisamos dela como
instrumento de status, mas como elemento de comunicação, para isso dispomos da
gramática da vida.
Citando-me
como exemplo de pesada Língua, usamos no nosso interior, o monossílabo ‘né’
para confirmar algo que o nosso interlocutor coloca ou mesmo que nós
gostaríamos do aceite. Uma molécula de persuasão, por assim me expressar.
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