Meu
solo querido
Terra
de tantos ares e amares
De
poetas e poetisas
Escritores
e artistas
Artistas!
Solo
meu e berço esplêndido
Sem
amor não vivo
Torrão
altivo do meu coração
De
bolão e bolão fiz a minha moradia
De
palha, de taipa ou alvenaria
Cubro-me
com a tua magia
Oh
terra de água doce
Salgada
no meu coração
Antes
de beirar ao mar
Ensina-me
a tua crença de amar
Gleba
entre as glebas da Baixada
Em
tua vegetação relva…
O
beliscar de todos os dias
Com
aves riscando teu céu em harmonia
Que
em arco-iris te colore de amor e vida
E
nas parições, novas crias
Filhos
teus que em novas gerações
Ainda
que os mais velhos se dispersam
Do
teu amor nunca renunciam
Pois
és a batida mais forte de nossos corações
E
em regate a teus poetas tão longe e saudosos
Te
buscam em versos e te trazem a nós tão inteligível
Oh
minha terra amada, tomara que te tirem as cruzes da corrupção e dissimulação
Isso
gera aflição, consternação, enterro e mortes…
Pois,
por mais risonhos os seus vetores, vidas ceifam
Ara
então, no meu céu de amores
Minha
pátria mãe, minha gleba querida
Ericeira
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