Coisas da minha vida ou valores marcantes!


tecidos que eu percebo que pode somente a mim me interessar, mas há outros que
podem servir de exemplos.

Por
isso mesmo, entendo que nem todos podem ter a generosa paciência de lê-los até
o final.  

Era
mês de julho do ano de 1981, e olha que eu não sou bom de memória, fui interrompido
no meu trabalho de servente no Comind (Banco do Comércio e Indústria de São
Paulo), por um dos telefonemas mais significantes para a minha vida.


Do outro lado da linha – alô, quem fala!


Meu filho, eis que você fora nomeada para fazer parte do quadro de funcionários
efetivos da Secretaria de Educação estadual (Seduc)!


Isso não é maravilhoso, dissera a interlocutora.

Do
outro lado da linha e dentro do meu coração para sempre, a minha querida amiga
Nielza da Conceição Oliveira Soares, a quem externo a mais sublime e especial
consideração, respeito, admiração e amor.

A
minha nomeação de Datilógrafo, Padrão 05, assinada pelo saudoso e inesquecível
ex-secretário de Educação, professor Antônio Carlos Beckman, de quem um pouco
mais tarde fui aluno no Curso de Comunicação Social da Ufma.  Eis aqui mais outra marca viva em mim, ser
aluno de quem eu servir cafezinho! Obrigado Senhor.

Lembro-me
perfeitamente que no Comind eu era ‘servente e office boy’, contratado pela
Vicol, uma empresa de Conservação e serviços, que também prestava serviço na
Seduc e, que, no Banco havia um gerente administrativo que se chamava João
Alberto, torcedor do Botafogo como eu, e que todos os dias ao limiar do
expediente, interagíamos sobre o nosso time do coração. Estabelecíamos uma
resenha, como disto hoje.  E ele já havia
me falado que eu iria ser contratado por àquela instituição financeira.

E
fora o mesmo gerente que tirara a minha dúvida sobre para onde eu deveria
seguir… Mas confesso que o meu coração sempre esteve na Seduc, apesar dos
pesares!

Voltando
ao telefone, após a maravilhosa notícia para um retirante do interior, que pouco
sabia e sabe, corri para o segundo andar do banco onde arquivávamos o que
chamávamos de ‘expediente’. Que nada mais era que todas as movimentações que
haviam sido protocoladas no dia a dia do banco, eu agradeci a Deus numa emoção
que alagou meus olhos.

Porque
escrevi sobre este assunto hoje, porque estava explicando para o meu filho
sobre os valores do trabalho e das relações, contudo sei que existem coisas que
me marcaram profundamente este episódios é um deles.