Pus
os pés…
Deis
passos…
Passei
em caminhos…
Dei
gritos!
Silenciei!
Culpei,
sentenciei, encarcerei.
Mas
nada me pôs em liberdade
Antes
já era tarde
Agora
a voz já não sai mais
Enquanto
morrem aos montes
A
indiferença é a tônica
Homens
frios, abjetos
Agora
não vejo homens
Vejo
répteis
Que
rastejam…
Humilham
E
morrem sem nenhum apelo
Ainda
assim são patriotas
E
de inação morrem
Agora
eu tiro os pés
Me
ponho em covas
Antes,
no sepulcro da alienação
O
que esperar, sem sorte, sem norte
Não
sei
Ericeira
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Colega de turma
O mérito da reportagem fotográfica!
Passarinho…