Minha
cidade em águas!
Que
tão silenciosamente descem
E
tão graciosamente dormem
É
que ela adormece, antes de adoecer
Porém
sei que tuas feridas sangram
Tua
dor é sentida em mim, em nós
Quem
dera ter o remédio certo para a tua cura
Mesmo
que num cura, ou até em profetas descrentes
Mas
sei que ante ao teu amor me rendo
Pois
és a minha cidade em vigília
Que
te veste de amor da cabeça aos pés
E
que devota os santos e espera marés
Oh
Arari amai por nós
Que
de tanto amor te alaga,
e
tanta devoção que a ti temos,
que
parimos o nosso amor em feixes
Mas
eu te peço não se vá de mim
Nem
mesmo em sonhos
Pois
sem o teu amor não vivo
Ericeira
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