Se
eu chorar de saudade
Veja
que expus meus versos
Por
vezes pobres, mas teus
Outras
vezes sem lógica, porém com alvo
Doutras
vezes, sem sintaxe,
mas
arrumados no meu coração
Eu
me pus em versos mudos, soluções e choros
Você
não viu, não sentiu, não percebeu
A
flor, entristeceu, murchou…
O
nosso amor, em mim é vida
Se
eu entristecer, de semblante envelhecido, marcado
É
que o tempo me absorveu
E
se no meu retrato, agruras que a vida me fez
Não
se preocupe, guardarei lembranças suas em mim
É
que o amor nos molda, modifica, mortifica, amolda
Por
isso, não sei se sabes, mas meus versos são teus
Apenas
os coloco em planos
Meus
versos são segredos escritos
Ainda
bem que nem todos entendem
Quando
eu sentir solidão, saberei onde ir
Abrirei
meu braços e, no tempo do verbo, te amarei
Ericera
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