O útil, o inútil e o reflexo de si mesmo

Entendo
que o amigo leitor deva conhecer alguém que fica o tempo inteiro se justificando
a respeito de suas convicções, como se em determinado momento devesse dar
satisfação a outrem. É como se no decorrer de seu diálogo, não pudesse escapar
o fio da sua própria meada, aliás, vida.

Expor
a sua vida com grandeza escamoteia suas frustrações! Será?

Tenho
certeza que conhecemos pessoas que agem assim. Se não por engano, mas, na
realidade, tentam esconder algumas de suas fragilidades, pois quem é de
determinada forma não precisa se justificar com ningu
ém, muito menos com quem
se propõe a um diálogo sadio e de aprendizagens.

Vejo
que se propõe a um diálogo onde um só fala não realizou interação.

Pelo
menos numa coisa eu acredito que possamos estar de acordo, a de que para ser
bom ou ter bom caráter só depende de nossas ações e atitudes. Isto reflete do
nosso maior e melhor espelho: a vida


na origem das intenções, há pessoas que gostariam que fossem os seus atos reflexos
de suas falas, mas por vezes não os são.

A
autoafirmação constate de quem fala se justificando ou se mostrando superior
nisto ou naquilo, nada mais é do que um aspecto do seu desejo. Quem é da forma
que é não precisa se rogar de absolutamente nada.

Talvez
se poderia aconselhá-los casos suas pretensões se dispusessem, mas acredito que
não é o caso. Melhor é viver sendo bom em tudo que faz a recomeçar a prender,
quem sabe até com os nossos próprios erros!