O amor muito além das palavras

Somos controlados pelo
nosso cérebro, sentimos emoção que dizemos e convencionamos sair do coração.
Dizemos que alguém não está bem quando perde o controle de si mesmo. Quando
alguém devaneia ou se comporta de forma esquisita, logo há os que questionam
sua normalidade ou anormalidade. Quando os sintomas começam há tempo para
combater a origem do mal pela raiz.

As atitudes deveriam casar
com as palavras. Não precisamos plastificar nossas relações. Ser verdadeiro nos
ajuda a ser descoberto e, com isso, demonstramos que temos valores. Deixar
repousar em nosso coração a nossa paz, distribuindo boas ações sem ser
estético, influenciará na certeza da construção de boas amizades.

O que sentimos em relação
às pessoas é algo muito especial para ser banalizado.  Nossos códigos de amor são produzidos em
nossos corações. Quando se ama, não há razões para plásticas e estéticas. O que
sentimos vai muito além da semântica das palavras, é a semântica do coração.

Não podemos nomear as
pessoas e muito menos fazer opções por valores aparentes, devemos sim,
construir na lealdade todos os nossos relacionamentos. Nossos sentimentos não
podem e não devem ser coisificados. Quando sentimos gratidão, amizade e outras
manifestações são palavras codificadas do coração. Isto vai muito além da
formação de sons, mas reflete como um manancial de amor. Precisamos uns dos
outros para alimentar a esperança de realizar o que sonhamos. A vida é assim,
devemos construir as bases de nossas relações por palavras, mas antes temos que
construir todos os ambientes para que não sejamos surpreendidos negativamente
com o que não nos ajuda. Palavras só valem quando representam sentimentos
verdadeiros. Sabemos que é possível manipular, maquinar, destruir, embalar, enfeitar,
por isso que precisamos ir além delas sem, contudo, dispensá-las no nosso caldo
de vivências e convivências.

Sei que não sei, mas sei
que devemos ir além das palavras.