Penitencio-me
por sentir saudade
Antes
não sentisse,
talvez
não me alagasse
Penitencio-me
por amar e não desdizer
Antes
não amasse,
assim
não alagaria meus olhos e coração de saudade
Por isso
ando tristonho, recordando coisas, falando só
É desse
jeito: quem ama sofre
Enfim, o
amor é uma penitência
Pois a saudade
que alaga o peito e derrama nos olhos
É a
mesma que nos consome
Então, no
ser e na alma e eu choro
E chorar
de saudade é a sensação do que emerge do coração
Por isso
me penitencio todos os dias
Mesmo
sabendo que não há como me recompor
Pois sei
que são as falas do amor
Ericeira
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Obrigado querida professora Concita