Estou certo
de que a cada dia te contarei um pouco da minha história
Inventarei
estórias, mas nem sempre te contarei todas
Pois
todos os dias eu quero que te surpreenda com um pouco de mim
Por
vezes te contarei coisas tão desinteressantes
Doutras só
coisas passantes
Histórias
de gentes que passaram
Dos que
ficarão e dos que ficaram
Mas sempre
a produzir novos cenários para te prender em mim
É que todos
temos nossas próprias estórias e histórias
Umas que
inventamos, noutras acrescentamos ou vivemos
Muitas
nem contamos, pois tirariam a surpresa do fim
Por isso
vou continuar a contar fatos que existem só para mim
Outros
que existem para todos
E muitos
que não existem em lugar nenhum
Estórias!
Pois eu
sou mesmo um contador de histórias/estórias
Frutos
da minha própria vida, criação e ficção
Outras
eu sinto mesmo é no meu coração
O cento
é que mesmo sem saber qual será a próxima
Tudo
faço para te agradar, mesmo distante
Igual a
aquela nossa estória: era uma vez um poeta…
Que
vivia a criar mundos…
Criou
tantos mundos que o mundo não lhe cabia
Outros feitos
de fantasias
Ao ponto
de fazer da minha saudade quase uma melancolia
Com
isso, talvez um dia eu ainda te conte o que me falta contar
Ericeira
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