Contrariando
regras e convenções,
por
vezes tenho enchido meus olhos de lágrimas!
Em
fluxos do meu coração
Águas de
mim de que meu coração transborda
Que em
mim correm no leito da saudade
Que me
fazem maresias e taquicardias
Em
tempestades ou calmarias
É que
sinto saudade
Uma
saudade que me tem alagado
Penso
que saudade e preocupação são objetos de quem ama
Adjetivações
do ser que se permite amar
Por isso
eu me peço que meus olhos não sequem
E que
meu coração seja sempre fonte e que corra em mim esse amor
Hoje é
mais um dia em marés cheias
E lá
dentro de mim, banzeiros…
Vi-me
alagado de amor e saudade
Ericeira
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