Que
escondem a minha dor
Mas
que não a cessam
Que
secam lágrimas
Mas
não as inibem
Que
me enchem de saudade e alagam meu ser
Pobres
versos
Eu
confesso omissão
Dissimulação
Dor
e aperto no peito
Pobres versos que me põem nas alturas
E me jogam no chão
Que escutam a minha voz
E me faz rasgar no peito o coração
Que me dão à escrita
Mas não me trazem conformação
Pobres versos meus
Velhos versos meus
Que me fazem enxerga multidões
Logo à solidão
Versos de encanto, de canto de amor e vida
Versos de despedida e de tristes partidas
Que partem meu ser e mostram a imperfeição
Que me deprimem por incompreensões
E que me têm nos abraços mais apertados
E uma saudade incontida, detida, fluída…
A escorrer no peito alagando meus olhos até
á escuridão
Pobres versos, ainda assim não me deixe
Pois assim posso rascunhar os sins e os
nãos da minha vida
E escrever até a exaustão, o que sente o
meu coração
More Stories
Biografia em imagens
PENSAMENTO DO DIA
Usina de Ideias