Requeiro
que ames
Que
nós amamos
Que
nos amemos
Por
todo e sempre
Requeiro
o teu amor completamente
E
de todo verbo farei carne
Do
meu ser à aminha alma,
o
teu amor
E
mesmo que num último segundo me reste,
direi,
demonstrarei que a t que eu amo
Pois
sem o teu amor não vivo
Acontece
que antes de conjugar
Precisamos
amar
E,
assim, no enlace da vida
Nos
permitirmos ser o é o desejo nosso
Ainda
que em contratempos
A
calmaria, o amor se fará
Pois
é do amor que me alimento
E,
se vivo a fazer poesia,
pois
o amor em mim, maresias
Portanto,
este pedido requerido
Antes,
no peito sentido
E
maturado feito àquela flor da estação
Que
se parece única
Mas
sempre se renova conforme o tempo
Eu
sei que há sequelas
Assim
como feridas
Que
se fizeram em ausência sentida
Pois
clamei por ti em dias e noites
E
pernoitei em mim este amor jamais esquecido
Porém,
no meu corpo adormecido
Que
agora desperta para te receber em mm
Pois
assim eu te peço não demore
É
que a vida passa
E
o silêncio toma a graça
Desse
amor tão sentido que se espalha
Não
só para ser reconhecido
Mas
que tenha o aceite de quem,
Indiferente,
mas tão presente
Que
mais se assemelha a canção de uma nota só
Ericeira
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