E dos pedidos…

Requeiro
que ames

Que
nós amamos

Que
nos amemos

Por
todo e sempre

Requeiro
o teu amor completamente

E
de todo verbo farei carne

Do
meu ser à aminha alma,

o
teu amor

E
mesmo que num último segundo me reste,

direi,
demonstrarei que a t que eu amo

Pois
sem o teu amor não vivo

Acontece
que antes de conjugar

Precisamos
amar

E,
assim, no enlace da vida

Nos
permitirmos ser o é o desejo nosso

Ainda
que em contratempos

A
calmaria, o amor se fará

Pois
é do amor que me alimento

E,
se vivo a fazer poesia,

pois
o amor em mim, maresias

Portanto,
este pedido requerido

Antes,
no peito sentido

E
maturado feito àquela flor da estação

Que
se parece única

Mas
sempre se renova conforme o tempo

Eu
sei que há sequelas

Assim
como feridas

Que
se fizeram em ausência sentida

Pois
clamei por ti em dias e noites

E
pernoitei em mim este amor jamais esquecido

Porém,
no meu corpo adormecido

Que
agora desperta para te receber em mm

Pois
assim eu te peço não demore

É
que a vida passa

E
o silêncio toma a graça

Desse
amor tão sentido que se espalha

Não
só para ser reconhecido

Mas
que tenha o aceite de quem,

Indiferente,
mas tão presente

Que
mais se assemelha a canção de uma nota só

 Nilson
Ericeira