Arari e o poema incompleto III

Esgotei canoa, vendi pão, banana e
manuê. 

Gritei: maxixe, pepino e pimenta doce!

Fiz um tabuleiro para vender bombom
no Colégio Comercial, 

vendi pastéis e salgadinhos e gritei: picolê, picolê
alvorada!

Eu, Carvoeiro e outros trabalhamos na
construção do Cema, 

fiz carvão de palha de arroz, gritei palhaço na rua pra
garantir a entrada no circo e tantas coisas mais.

Mas sei não ser único…

O poema é nosso!

Nilson Ericeira