O
ceio da pátria amada
Em
que deleitamos e enaltecemos
O
ceio da pátria virgem
Desmata,
mata, estupra, morre…
E,
em vertigens, falecemos
Com
nossas convicções hilariantes
De
morrer pela pátria e viver sem perdão
De
ficar, de ir embora, de não estar
Enquanto
os lobos se divertem
A
quadrilha assalta
Ou
melhor, matilha
Mas
eu sei, tu sabes, eles sambem
Sobem
na vida deslizando no suor e sangue alheios
Que
horror, que dor, que dó
Viva
a pátria!
Meu
ceio, meu cio, meu coração
Delirante,
alucinante, alienante
O
melhor seria mamar em tetas
Pois
levam consigo vidas
Inocentes
imploram na beira da escada
Eles,
exploram 
O
pior da vida não é morrer
Mas
falecer em si mesmo
Ser
um ser ambulante, sonâmbulo
Sem
cor, sem pátria
Pois
ilusória
                                              
                                              
                                              
                                              
                                              
                  
                  
                  
                  
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