
Mesmo com a corda no pescoço, Rufiano não se emenda, sempre tentando driblar um, driblar dois ou mais e, ainda, vai bater o escanteio e correr para área para fazer o gol. Para tanto, não espera nem acredita que os órgãos do Poder devem fazer um pente fino, mas só se forem provocados, pois invocam neste caso o Princípio da boa-fé, mesmo com uma gente que só tem má-fé!
E na hora de demonstrar os seus patrimÔnios, de A à Z: “colocar aí esses valores exatos”! “Ninguém vai prestar atenção nisso mesmo”!
Valores abstratos, extratos! Subjetivos e aleatórios, assim dissipadas na lupa da corrupção.
Enquanto isso, o silêncio do Rio e a brisa do Mearim denunciam além mares e muito além do horizonte!
Mas é preciso demonstrar muito menos do que realmente se têm, senão dá na vista. O certo é que Rufiano, o ilusionista, acredita que todo mundo é besta. Para tanto, já até disse que caso o seu nome seja aprovado, suas contas passem livres do controle social, feito pelos órgãos afins, fará a maior festa que a pocilga pode realizar. Mas com uma ficha corrida dessas, só se apelar para o além. Além do horizonte deve ter…
Mas os seus ‘interlocutores’, contados a dedos e em moeda corrente, afirmam que o mesmo é candidato, embora não saibam uma só linda de direto infra e constitucional, muito menos ainda do que se passa realmente nas linhas taquigráficas da Corte.
Dizem que o escravo ama a sua chibata, neste caso Rufiano se desculpa com os súditos da casa grande.
Já alhures e descendo a barca represada por moitas de mururu rumo à Baia de São Marcos.
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