As peças de um jogo na arena Política I

Hoje tem espetáculo!

Óbvio por assim dizer, nariz de cera à parte, no Maranhão não deve ser muito diferente de outros Estados. Temos a ‘fama histórica’ de fazer perdurar famílias há anos nos governos, quer municipais ou estadual.

Porém, é bom que se diga que, em sendo legítima e sem empecilho da Lei, faculta a qualquer cidadão brasileiro concorrer, cabendo ao povo analisar à miúde, quem merece a procuração. Não obstante, aqui, que não deve ser diferente de outros locais, os governos só governam, de fato, quando e aproximam as eleições, contexto em que cabe no cardápio tudo que for possível para impressionar a população e dizer em voz alta e linhas garrafais, que este foi o melhor de todos. Interessante que é sempre o último, antes do pretendido.

No Maranhão, a impressão que dá é que não há planejamento, o que há é o ‘planejamento’ do imediatismo e oportunismo, indo para a barca aqueles que se pretendem comensais do sistema. Depois do governo eleito, o mérito do conhecimento, fica com raríssimas e honrosas exceções, à mercê de quem indica, quem apoiou, quem fez campanha, mas é filho de quem!

Assim querem erradicar a violência! Como assim, se são seus idealizadores, patrocinadores e infelizmente vítimas em algum momento.

O que cabe no cardápio deve estar absolutamente alinhado, pois quem não estiver, passa a ser pária.

Enquanto isso, há problemas cruciais no Maranhão que podem ser resolvidos, mas a impressão que dá é que quem governa, governou ou governará não pensa nas pessoas e ‘so-mente’ no Poder.