
Forte chuva nos molhou aqui completamente.
Mas é tão certo que o que há em nós nos umedece dia e noite.
É amor!
Que mesmo alguém tão distante há de sempre se declarar,
de declamar.
Que nos une tão simplesmente.
A nos abrasar faça chuva, faça sol.
É amor!
Com o valente inverno, apesar dos pesares,
os peixinhos sobem e levam à vida.
Dos pesares um dos que estancaram tuas bocas,
ou com entulhos, ou com venenos.
Eu sei que bocas abertas esperam.
Boquinhas e bocarras.
Mas não tenha pressa, meu rio, minha água, minha ‘meágua’.
Remarei, puxarei água e meterei remo nessa canoa corredeira.
Pesar de tanta matança, ainda vives, e viverás para sempre.
Pois é amor, amor por Arari.
Não importa o lugar que eu esteja, estou em ti.
Agora que me deram a chance de navegar em outros mares,
Bem rapidinho tenho notícias tuas.
Pois estas dentro de mim.
E habitas o nosso interior tão completamente que não deixaremos de te possuir.
Nilson Ericeira
(Robrielle)
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