
E no cérebro vazio, defeco
Como quem se alimenta delas diariamente
Em tempestade sigo, juntando letras tortas
Puxo água, meto remo
Então, nesta vida velejo
Faço versos como um marinheiro que preserva suas provisões
Não me iludir na minha embarcação
De tudo isso há, pelo menos uma virtude,
E que se permite sentir saudade
Mas que sabe se inundar em lágrimas
Pois sou um pobre e moribundo que busco alento em fonte seca
É, eu um moribundo que busco alento em fonte seca
Mas que sabe se inundar em lágrimas
E que se permite sentir saudade
De tudo isso há, pelo menos uma virtude,
Não me iludir na minha embarcação
Faço versos como um marinheiro que preserva suas provisões
Então, nesta vida velejo
Puxo água, meto remo
Em tempestade sigo, juntando letras tortas
Como quem se alimenta delas diariamente
E no cérebro vazio, defeco
Nilson Ericeira
(Robrielle)
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