
Homens insensíveis
Nus em si mesmos
Rabugentos
Estéreis
Genocidas
Acendedores de pavios
Uns nus no mundo
Humanos!
Antes tarde do que nunca
Mas escutem o clamor dos justos
Não destruam vidas…
As crianças órfãos de pátrias
De pai, de mãe, de irmãos
Poderiam ser seus filhos
Ainda que nada disto fossem
Seriam irmãos
Filhos de um mesmo Pai
‘Humanus’ homens
Salvem-se de suas iras
Parem de inocular veneno
Seus discursos poluem o mundo
Entre os escombros, inocentes
Mutilados de toda espécie
Famintos, com sede
E vocês?
Nus no banquete da hipocrisia
Nilson Ericeira
(Robrielle)
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