Arari, nascente e poente

Arari minha poesia incompleta.

Minha alegria, minha fantasia e felicidade.

Minha emoção, meu coração e eternidade.

Meu encanto, encontro e sentimentalidade.

Meu começo, onde me abasteço de essencialidades.

Arari é minha poesia.

Poesia do ventre, da alma

que me acalma,

do amor, do nosso amor.

É essa alegria,

e felicidade,

Meu amor maior.

Arari, dou-te a minha vida inteirinha,

com mais uns pedacinhos de mim,

Em copo inteiro e por toda a minha vida.

Minha poesia e ‘intelectualidade’.

Meu poema primeiro, meu amor,

És os segundos e últimos da minha vida.

Meu respirar, ar e mundos.

Arari

Nosso chão de encontros.

Torrão querido e nação de amores.

Nossa gramática e gritos em exclamações de amor.

Nossos signos, és o nosso código de amar!

Oh, minha terra querida, deixa-me viver em ti,

eternamente.

Pois és meu berço e túmulos,

minha morada-fim.

E esse gen e essa gente:

meus irmãos.

Cidade minha, felicidade.

Cidade da minha felicidade.

Só sou feliz em ti.

Só me encontro em ti.

Somente de ti, do teu leito bebo o ar.

Só em ti, meu sol, pra viver.

Ara ali então, dentro do meu coração.

Ara ali em Arari.

Pois a aração da minha vida.

Rebuliços em mim.

Meus Jardins de flores e encantos

Meu céu de estrelas.

O meu rio que alaga.

Que alarga amor em mim.

Arrebol e cantos.

encantos sem fim.

Nilson Ericeira

(Robrielle)