A camuflagem de uma flor!

A camuflagem de uma flor!

E dos abraços que me faltam,

eu tinha tudo que queria em minhas mãos

E nos meus braços, nuns abraços tão especiais

Foram-se com o tempo,

agora não os tenho mais

Só, só na imaginação eu vou deslocando os meus braços em vão

E pensar que um dia, eu tinha no meu ser o teu corpo por inteiro

Agora só em abstrações, aleivosias e alucinações

O que leva a ti agora são as lembranças ainda tão vivas em mim

E quando saio no jardim da nossa casa!

Logo vejo que a flores se ressentem da tua ausência em mim

Olha só o que me fez o amor

Nem metade eu sou sem os teus braços nos abraços e com o teu amor

E sem abraços e os teus abraços vou vivendo por viver

Embora eu procure os teus abraços noutros abraços

Mas sei que tudo isso é em vão

Pois o que pede o coração não se deve abrir mão

Onde estiveres venhas me abraçar para que eu possa outra vez abrasar meu coração

Pois o meu coração em chamas,

reclama da falta de teus abraços em mim

E até as flores cobram a tua essência todos os dias no nosso jardim

Então, venha logo acender a chama de quem te ama

E outras vezes oferecer os meus braços nos teus braços

E, assim, entrelaçá-los e sentir outra vez a essência dessa flor

Nilson Ericeira

(Robrielle)