A aração de um servo II
Palpita no peito um amor único

Por isso vivo a dar gargalhada
Pois de tanto felicidade sentida
Um amor consentido
Rabisquei o teu chão com os pés
Acenei com as mãos
E contemplo teu céu e natureza únicas
Sou de ti, sou teu servo
Vivo para de servir
Embora te sangrem sem dó nem piedade
Fazendo-me crer que é um suposto amor
Ou mesmo só ‘alopração’
A nunca se comparar com o verdadeiro amor dos nossos corações
Hoje arei meu ser completamente
Tomei sementes do teu amor tão visível
Peguei galope e criei asas
Pois em ti estou, eu sou de ti
E fiz a minha viagem de existência eterna
Pois terno e saudável é sentir o teu amor em mim
Por ti e para ti, pra dentro do teu ceio
Amada terra do Arari
Não à toa japis te chamam no céu
Andorinhas beliscam teu céu
Filhos teus de exaltam
Merecidamente, pois semente de amor eterna
Hoje peguei meu arado,
Ou melhor, pena e tinta pra te pintar em mim
E, assim, ceder a centelhar desse amor tão intenso
Pois nesta aração, só há um sentido
Sentir o teu amor no coração
Então ara a li, ara ali Arari no meu coração
Nilson Ericeira
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