Por Nilson Ericeira
A luta dos invisíveis
Somos do lado da justiça social e não abrimos mão disto. Nada nos seduzirá, pregamos o que acreditamos: uma sociedade mais justa em que sejam respeitados os princípios fundamentais regulados na nossa Carta.
De onde viemos, para onde vamos, onde chegamos – Primamos pela luta de consciência de classe e pela igualdade de direitos, respeitando as diferenças e buscando a paridade de armas quando os pesos não forem iguais.
Numa sociedade desigual vige a lei dos mais fortes, deixando muitas pessoas páreas de Estado.
Que o ano de 2025 seja pautado pela geração de emprego e renda por parte de quem tem a obrigação desta promoção para os que estão invisíveis aos olhos da República; que os recursos públicos sejam empregados no fim correto; que a ética na política não seja apenas uma retórica e que respeitemos o Criador, não tirando de sua mensagem proveitos hediondos ou geradores de riquezas sem causa.
Onde já se viu, a salvação vir por meio da pecúnia!
Que, algumas pessoas que até pregam a humildade como um dos seus supostos valores, percebam e assimilem, de fato, que a humildade é um estado do ser e não uma representação simbólica em embalagens discursivas.
Nossa luta é, foi e sempre será pelos que não têm os bens essenciais para viverem com dignidade. Isto não como favor, mas como direito fundamental e social. E que ninguém precise fazer apresentações nas suas ‘obras de caridade’.
Eu sei que embora ególatras se achem autossuficientes em tudo, seria muito bom se tirassem um tempinho de si mesmos, para a reflexão de que aprendemos todos os dias uns com os outros e com todos e até com os que, supostamente, atribuímos menos saberes.
Por fim, a sociedade é dinâmica, a notícia caminha na mesma proporção, novos fatos, novos acontecimentos nutrirão certamente a nossa pauta no ano que se aproxima e nos anos vindouros também, mas não podemos nos permitir perder ou escapar a nossa capacidade indignação, pois nos indignando com o que não justo e correto, elaboramos assim, propostas por justiça e igualdade como matriz em nossas vidas.
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