Rufiano já sabe o que fazer após a derrota!

Rufiano já sabe o que fazer após a derrota!

Bom barquinho passarás passar…

Rufiano, o Língua de Trapo, vai entrar no ramo da construção naval, logo que a barca mais antiga afundar, vai colocar no estaleiro vários protótipos dela, só para ficar dizendo: “oh tempo bom”! “Não acaba não mundão!”

Para atingir seus planos em abstinência do poder que tudo lhe dera, ele e a sua ninfeta vão sair do Monte Mearim e ganharem as águas das bacias de São Marcos e São José. E no Golfão Maranhense se juntarão a Yves d’Évreux. Mas temerão as investidas do dragão misterioso que, segundo lendas históricas, afundara várias embarcações.

No porão, além de ratos e ratazanas, vigiados por gatunos, levarão uma quantidade de estopa, óleo de peroba e muita maisena, para estancar as águas furiosas que ameaçam afundar a sua embarcação de estimação. E a vaca? A vaca, os cabritos, os bezerrinhos desmamados ficarão assistindo o resto da comédia, pois Rufiano não é Noé!

O estaleiro será longe, muito longe e será numa área nobre da Ilha, onde os ratos evoluíra, deixaram de serem quadrupedes para serem bípedes! Mas Rufiano, o cara lisa, já afirmou que mudará a direção da barca antes que chegue a hora do pega para capar, para tanto, vai buscar no mapa da américa, protótipos de Santa Maria, Pinta e Nina.

Nas horas vagas, Rufiano dará nome a várias espécies de gatunos e roedores que encontrar na sua expedição à deriva…

Não é niná, é Nina. Nina ou niná, não importa, o que importa é produzir devaneios, ilações, provocar, falar ao vento e olhar as gaivotinhas no horizonte bem próximo ao crepúsculo é anunciado.