A educação na pauta política

Por Nilson Ericeira

A Educação na pauta política

Não vejo engajamento na pauta política na nossa amada Arari, com raríssimas e honrosas exceções, pois a Educação só vem, ao longo dos anos, piorado com todos os vícios indexados a ela.

Antes que alguém prolate a minha sentença: eu também me condeno!

A Educação, enquanto Política Pública, que verte verbas pública para os Municípios, em que os alunos se pagam e pagam os outros atores do processo e, inclusive a estrutura física, são os que mais sofrem, por inação ou falta de iniciativas de quem detém o mandato.

A Educação Pública não é balcão de negócios, pelo menos não deveria ser.

A educação é direito fundamental, portanto, não falemos em vão.

Sim é direito fundamental, com prescrição em alguns artigos da Carta Magna, não se admite que os gestores só interessem pela apropriação das verbas dela derivantes!

O interesse é pelos intervalos do mês em que a verba cai dentro de um calendário líquido e certo.

É que há coisas que não precisamos juntar papeis para provar. Os fatos por si se provam.

Por falar em Educação, presume-se que se tenha pelo menos a educação formal e curricular para postular e assumir determinadas responsabilidades. Mas do mesmo modo, vulgarização uma pasta tão importante, evita grande discussões numa sociedade que parece inerte.

As verbas despertam a gula e apego aos cargos, mas esse casamento só tem ‘harmonia’ por que não há reação social.

Mas discutir o que com quem acredita que a terra é plana e mata a ciência, ou melhor, nega-lhe a concepção de vida!

Educadores, poderiam ser ‘reacionários’, mas antes, revolucionários!

Gostaria de me referir a Arari com o peso do amor que deveras sinto, mas infelizmente as sementes em maturação têm escapado pela cifras do esgoto ganancioso de ingratos filhos desta gleba.

O que se faz não é Educação, muito menos exemplo, dentro do amplo espectro do seu conceito humanista faculta, pois enfileirar-se e sai de porta em porta levando a mensagem do descaso. Prática e costume que pode até não envergonhar os ‘mensageiros fiéis, mas ao receptores e expectadores sim. Pois do mesmo modo, mostram que não se faz reflexão sobre a própria realidade! Mas se escolhem pessoas independentemente de suas ideias e práticas.

O que seria de nós se não tivéssemos vanguarda? Certamente sucumbiríamos no túnel do desalento.