Por que se unirem se sempre estiveram misturados!
Desde muito cedo escuto dos mais experientes que quando as pessoas têm os mesmo hábitos ou maus costumes: que são farinhas do mesmo saco. Pois o modus operandi é o mesmo apenas com algumas manobras a mais ou menos uns dos outros. Também é dito que são cara de um focinho do outro. Esta me parece muito mais adequada para o momento político.
Pois quando não estão juntos de um modo, estão juntos pelos interesses financeiros e patrimonialistas. Percebam que convergem suas artimanhas para a mesma fonte, ou melhor, saem as benesses da mesma origem: os recursos púbicos. Portanto senhores, não há santos nem convertidos nesse estória, há, certamente sabidos, vivaldinos, turbinados pela ganância e desamor ao próximo.
Eu escutei dos aliados de agora e de sempre que o armistício estava pronto, que nada que o outro fazia batia com o combinado; que não havia nada que os unissem ‘novamente’, pois estava o outro maltratando a população e ferindo de morte o orgulho de nossa gente!
Mas o que os fizeram mudar de opinião tão rapidamente? O interesse pelo bem-estar social do povo? A reintegração do governo de antes? A ‘moralidade da administração pública sob princípios constitucionais ou até mesmo a contrição com o sagrado que não concorda com desvios de recursos públicos e finalidades adversas da Res pública?
Nada disso, o que vige é o interesse pelo poder e pelo capital, pelo que verte dos cofres públicos, fruto do suor de milhares de trabalhadores e da sociedade de forma geral. Apenas o interesse monetário, nada mais que isso, o resto é balela, discurso dourado para ludibriar os que se permitem e que fazem questão de continuar usando viseiras.
O passado foi ontem, o passado de desmandos não aconteceu por acaso, mas intencional e com dolo. Percebam que as pessoas que usaram e abusaram de nossa gente, não tiveram o menor pudor de expor, porém agora, tentam usar de subterfúgios para encobrir o que foi explícito e amplamente divulgado por eles mesmos.
Não foi a sociedade que produziu as cenas a que tivemos acessos e guardamos, apenas replicou e propagou os cartões de visitas que eles mesmos produziram ao longo destes três anos, nove meses e poucos dias. Mas ainda bem que o tempo passa e a democracia tem o momento certo de acerto de contas.
No silêncio das urnas e no ambiente da cabine, só você e sua consciência, diga não a quem não lhe proveio na medida da responsabilidade do cargo que ocupa.
Por acaso não cabe esta pergunta, em qual fala devemos acreditar, na que reconheceu e criticou a gestão inapta ou a que agora tenta reeditá-la?
Em tempo: pode ser em nome de qualquer coisa que queiram comparar, menos em nome de Deus. Não seria bom evitarem esta blasfêmia?
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