
Rufiano, o Língua de Trapo, disse que o bom da cachaça não é o rótulo e sim o conteúdo.
Cachaça da boa, o cara toma, pira, vira a noite nem se importa de tirar a roupa.
Despir-se e soltar a franga, como dizem alguns.
A cachaça de alguns é bem mais forte, vira porre. Faz a pessoa perder o que não tem e nunca teve: dignidade!
Óbvio, que bêbado não se importa com suas partes, dizem até que ‘c de b’ não tem dono. Ressalta-se que o Língua de Trapo, bom de cana e rebolexos, é uma inspiração de seu produtor, assíduo ouvinte de rádio. Porém anda passando da dose e, vez enquanto, atira os olhos nas tiras do teleprômpter, para ler como se a cachaça fosse de sua própria lavra.
Cachaça, cachaceiros, alambiques, pudor e despudorados, ladrões da coisa pública, agora pousam de bons administradores, responsáveis, e ainda têm o despudor de condenar ‘forasteiros’, como se isto realmente importasse.
Mas o que importa? Importa ser honesto, ter vergonha e outros predicativos legais…
E a cachaça, uma fedentina que sai das bocarras após a ressaca, talvez.
Mas Rufiano também está procurando um igreja, pois também quer redimir-se de seus pecados. Para tanto, está procurando ninfas e ninfetas com bastante experiência no ardil de dissimular.
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