Por Nilson Ericeira
Quando a entrevista: o entrevistado e o entrevistador são complacentes! Não há entrevista, nula desde a origem.
Entre arranhões e ruídos alinham-se um com os outros…
O repórter é um contumaz perguntador e, com isso, não cai bem ele cair na delonga do entrevistado. Ainda que lhe deva favores. Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa, salvo engano.
Dói os tímpanos de tanta bajulação, mesmo porque a imponência da voz não faz a inverdade se tornar verdade, mesmo com os imperativos do verbo ou mesmo os cenários pré-fabricados, salvo engano.
Talvez não lhe falte aprender, pois parece saber tudo, o que lhe falta é, talvez, pudor.
Nenhum ‘comunicador’ deverá ser pudico por imposição ou mesmo mudar o seu estilo, mas tem coisa que tá na cara que nem caxumba.
O prejuízo é muito grande quando qualquer que seja o comunicador, em que veículo for, qualquer que seja o meio, não assume o seu papel social. É que tem gente nesta área que desconhece tal papel, ainda que se afogue na sua própria empolgação.
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